O Sistema Verde é amplamente conhecido por aqueles que trabalham na DPRJ, principalmente por facilitar o trabalho de servidoras(es) e defensoras(es) na organização de processos e órgãos de atuação; e por promover transparência de dados dos atendimentos pela Defensoria. A plataforma é essencial no fluxo de informações da instituição, mas nem sempre foi assim.
Beco da Música, 2004. Acervo: Museu da Justiça
Na foto, tirada em 2004, defensoras(es) públicos trabalham em uma sala no Beco da Música, rodeados por pilhas de processos, com um sistema não padronizado de organização e sem integração entre os núcleos, como conta o defensor Alexandre Romo, secretário de Governança Digital e Inovação (Segov).
Essa realidade só mudou 12 anos depois da foto, em 2016, com a implantação do Sistema Verde. Um projeto que nasceu de uma parceria com a Coppe/UFRJ, hoje tem adesão de, aproximadamente, 73% dos órgãos de atendimento da Defensoria Pública do Rio.
– Os processos começaram a ser digitalizados em um sistema do Tribunal de Justiça. Mas, a partir de 2016 nós passamos a ser os protagonistas do nosso próprio desenvolvimento. Tudo o que precisamos conseguimos encontrar dentro do Verde. Facilitou muito. – diz Romo.
A defensora Isabela Menezes, Coordenadora Geral de Programas Institucionais da Defensoria Pública (COGPI), comenta sobre como os antigos cartões para preenchimento dos dados de assistidos se tornaram obsoletos depois da implementação do sistema.
– Na Justiça Itinerante as pessoas ainda pedem o cartão. Eu digo: ‘Acabou com isso. Agora é tudo no Verde’. A pessoa chega e eu só preciso fazer a sua identificação. – diz a defensora.
O Sistema ainda recebe atualizações regulares, a partir de demandas que surgem dentro da própria Defensoria. Dentre as inovações mais recentes, destacam-se a integração do Verde com o sistema do TJRJ, no segundo grau; integração com o Google Workspace da DPRJ; simplificação na ciência de documentos no processo e apresentação do Plano de Governança em Inteligência Artificial nas Defensorias.