O início da história da Defensoria do Rio
Assim que os primeiro cargos de defensores públicos foram criados (Lei n.2188 , de 21 de julho de 1954), e os seis defensores tomaram posse (em dezembro do mesmo ano), eles passaram a atuar nas comarcas do antigo Estado do Rio de Janeiro de maior movimento: Niterói, São Gonçalo e Petrópolis.
Esses defensores tinham como chefe o Procurador-Geral do Estado do Rio de Janeiro e se reuniam na mesma “sede” da Procuradoria-Geral de Justiça do antigo Estado do Rio de Janeiro, que na época era o Palácio da Justiça de Niterói, e hoje é a sede do Museu da Justiça em Niterói.
O palácio foi erguido para abrigar o Tribunal da Relação do Estado do Rio de Janeiro em 1919. No início do século XX, a cidade de Niterói passou por um profundo processo de urbanização e embelezamento. Na antiga área de despejo de esgoto e lixo, conhecida como “Campo Sujo”, foi construída uma praça, contornada por prédios públicos. A partir de 1954, a Defensoria passou a ocupar uma salinha do antigo palácio da Justiça de Niterói.
O início da história da Defensoria do Rio tem capítulos de dificuldades e condições ruins dos locais de atendimento. Após muita luta, essa situação vem mudando. Nos últimos dois anos foram 13 inaugurações de novos espaços e 56 revitalizações.
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